No mundo da corrupção e da depravação, o romancista e contista Hesham Shaaban nos apresenta seu novo romance "O Último Café da Manhã" em 66 páginas de formato pequeno, sobre o que se passa por dentro dessa sociedade, expondo e revelando suas vergonhas, onde a política e a religião se entrelaçam de maneira abrupta, até que os valores se esgotem e os significados de honra sejam arrancados do campo egípcio com o passar do tempo. Shaaban não esconde em seu romance a situação dos políticos e os labirintos do poder, pois há aqueles que movem os destinos em segredo e planejam e lideram, até mesmo no parlamento, onde a candidatura em si é construída com base na recomendação e no consentimento do homem no poder que controla os candidatos, e que foi descrito como "o grande homem". Em uma fascinante jornada sobre esse tema, gira a esfera da novela, na qual o narrador apresenta como as condições chegaram ao ponto de uma revolução social do que é natural para o que é impensável. O romance não se deterá nos "grandes" ou nos galhos das árvores, mas Shaaban aprofunda sua narrativa sobre as vidas daqueles que se perderam na busca pela vida mundana, pensando que estão fazendo o bem.
Hesham Shaaban, Jornalista, romancista e contista egípcio, nascido em 19 de abril de 1992, obteve o bacharelado em Comunicação pela Universidade do Cairo. Trabalhou em vários jornais e sites de notícias árabes e publicou anteriormente várias novelas e histórias, incluindo "A Prisão do Escorpião", "O Homem do Manto", "Três e o Quarto deles seu Cachorro", "O Amor nas Margens do Lago das Tartarugas", "Dias Contados no Paraíso" e "Touro Furioso". Recebeu várias premiações e suas obras foram traduzidas para o inglês, francês, espanhol e italiano.